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Ameaças

As ameaças que assolam o saramugo são no fundo as ameaças que atingem a maioria dos ecossistemas ribeirinhos de caráter mediterrânico do nosso país.

A degradação da qualidade da água e do habitat em geral são na maioria das vezes resultantes da ação direta ou indireta do Homem, quer por via da contaminação da água por resíduos (urbanos, industriais, agro-pecuários), quer por via da sobre exploração dos recursos (retenções e captações de água, extracção de inertes) quer ainda pela sobre exploração dos meios envolventes aos sistemas aquáticos, resultante da atividade agrícola ou pecuária.

No caso do saramugo, a sua distribuição ancestral conhecida em Portugal sempre se limitou à bacia hidrográfica do Guadiana, cujo regime de caudal é flutuante e onde os períodos de seca podem ser muito intensos. Nestes casos, os sistemas aquáticos ficam mais fragilizados face às pressões antrópicas, que são potenciados pelos déficits hídricos.

No Plano de Ação para o saramugo, editado em 2014 pelo ICNF, são referidas as principais ameaças ao saramugo entre elas a degradação da qualidade da água devido ao pastoreio intensivo ou descargas de efluentes, a extração de inertes, a construção de barragens, a destruição da vegetação ribeirinha e a expansão das espécies exóticas.

Veja as principais ameaças descritas com pormenor e como influenciam negativamente o Saramugo no menu do lado direito.

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